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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

CRÔNICAS DE ONDE EU VIM: TEMPOS DE COVARDIA, CINISMO E MÃO NO COLDRE

Servidores e membros do alto escalão guairense “servem” a dois senhores. O que está de castigo sem merecer e o que se castiga porque não sabe se merece “O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não”, ensinava o Mahatma. Em sua luta contra a dominação britânica, Gandhi entrou para a história tombando assassinado por que lhe sobrava coragem para enfrentar o medo vigente em uma Índia conflagrada entre hindus e muçulmanos. Sim... a covardia não tem utilidade alguma. É por isso que Guaíra, município paulista onde nasceu este escriba, começa a sentir a falta da liderança incontestável de José Eduardo, o prefeito reeleito impedido de governar por conta de um golpe institucional. Agentes públicos dão expediente na sede de governo - alçada à “nobre” condição de Muquifo “Messias Cândido Faleiros”, considerando, com generosidade, o estado de penúria de suas instalações num prédio com, no mínimo, cinquenta tons de cinza – movidos pelo medo e pela indefinição.. “A quem dedico o melhor das m...

CRÔNICAS DE ONDE EU VIM: O JOGO DE ESPELHOS

A quem interessa a normalidade institucional? José Eduardo quer mesmo voltar? Edvaldo deseja mesmo sair?   O discurso da normalidade, geralmente pregado pela “inocente” turma do “Deixa Disso” e, ato contínuo,  pela imprensa amiga;   esconde uma fogueira ardente de vaidades O poder sempre foi uma sala de espelhos. Um labirinto de imagens distorcidas feito, na medida, para confundir o distinto cidadão. O discurso da normalidade, geralmente pregado pela “inocente” turma do “Deixa Disso” e, ato contínuo,     pela imprensa amiga;      esconde uma fogueira ardente de vaidades. Afinal, em uma cidade conflagrada pelo caos institucional, a quem interessa a falsa normalidade? José Eduardo, o prefeito reeleito mas impedido de assumir as funções públicas por conta de um golpe institucional,     quer mesmo voltar? Edvaldo Morais, o     interino, deseja mesmo sair e está disposto a entrar para história apenas como um “batedor”...

CRÔNICAS DE ONDE EU VIM: “PRECISAMOS ATINGIR O JOSÉ EDUARDO NA CABEÇA”

  A tara justiceira dos golpistas e o "desfile militar "do GAECO só conseguiram, até agora, mostrar o quanto o filho de Seu Adnaer e Dona Edna é importante para a cidade Hemingway, fazendo o que poucos conseguem: emprestar beleza      às tragédias humanas   “Quando as pessoas trazem tanta coragem a este mundo, o mundo tem de matá-las para vergá-las e, por isso, as mata. O mundo verga a todos e muitos, depois disso, tornam-se vergados. Mas aos que não verga, ele  mata. Mata os muito bons, os muito nobres e os muito bravos, imparcialmente”. Um dos meus autores preferidos, Ernest Hemingway sabia como poucos dissecar, em textos de trágica beleza, como as coisas funcionam na vida. Como o mundo é.  Sim, a tara justiceira dos golpistas guairenses e o desfile militar do GAECO ( ocorrido há quase três meses sem que nenhuma denúncia formal – pasme – tenha sido concluída até o exato momento em que escrevo este artigo) só conseguiram, até agora, mostrar ...

PERISCÓPIO DO PLANALTO: GUARDIÃO DA CONSTITUIÇÃO, SUPREMO MOSTRA O LUGAR DOS VALENTÕES DO BOLSONARISMO

Ao decretar a prisão de um dos mais conhecidos “maçarandubas” da extrema-direita brasileira por ataques criminosos à Suprema Corte, ministro Alexandre de Moraes prova que a Democracia ainda pulsa num país tomado por radicais Plenário da Câmara, sequestrado pelo Centrão comprado por Bolsonaro, vai definir se referenda ou não a prisão do deputado Daniel Silveira. Da votação, serão conhecidos os patifes e os democratas O Valentão de Petrópolis (enquanto era levado ontem pela Polícia Federal) que está aprendendo que em um estado democrático de direito, as instituições precisam ser respeitadas Nada como uma decisão rigorosamente perfeita para provar que a democracia ainda pulsa num país tomado por radicais. Ao decretar a prisão de um dos mais conhecidos “maçarandubas” da extrema-direita brasileira por ataques criminosos à Suprema Corte, o ministro Alexandre de Moraes fez o que se espera de um guardião da Constituição em defesa do Estado Democrático de Direito. O deputado Daniel Silveira, ...

CRÔNICAS DE ONDE EU VIM: “QUANDO ÉRAMOS DEUSES”

Figuras menores e existências problemáticas que hoje se lançam nas redes sociais para “opinar” sobre a política guairense não passam, todas elas, de exemplos perfeitos de idiotas que perderam a modéstia Quando éramos deuses,há um quarto de século; descíamos de helicóptero. Quando éramos deuses, há quase três décadas;da aeronave surgiam homens respeitados. Quando éramos deuses, há vinte e cinco longos anos;nos palanques explodíamos de emoção. Quando éramos deuses, quando os idiotas ainda usavam fraldas; sempre tínhamos ao nosso lado figuras históricas. Quando éramos deuses e estávamos apenas iniciando uma jornada virtuosa, nos vestíamos com a bandeira da cidade. Hoje, o que vemos são incultos golpistas financiados por mecenas interessados no butim público desfilarem como “cientistas políticos” que sequer conhecem, minimamente, a história política da cidade que tem de suportá-los. É por isso, que os desprezo. É por isso, que os venço sempre. É por isso que jamais passam do segundo lugar...

CRÔNICAS DE ONDE EU VIM: UM GIRO RÁPIDO PELAS COXIAS DO PODER

Uma sede de governo que provoca vergonha alheia, um prefeito interino que gostaria de continuar, derrotados sem palanque em busca de holofotes, o secretário municipal que ambiciona ser prefeito e o dilema do próximo passo do timoneiro fazem a delícia de quem gosta de saber o que há por trás das cortinas   Nunca me interessei pelo que acontece no palco da política. De teatro vivem os tolos. O que vale mesmo é o que está por trás das cortinas. Sim. É lá nos camarins, nas coxias, geralmente com as portas fechadas, que a vida pública, de fato acontece. Longe das narrativas, distante das matérias prontas de jornais amigos e dos ataques sem originalidade de pasquins adúlteros. Faremos hoje um giro rápido pelas coxias do poder da terra natal deste precário escriba.  Se você quiser, pode parar por aqui e continuar acreditando no que lê nos jornais da cidade ou no que ouve nas emissoras do município. A escolha é sua mas o furo é sempre meu. Sim, aqui , é bom que se diga, você não ...

PERISCÓPIO DO PLANALTO: O MINISTÉRIO PÚBLICO PODE MUITO MAS NÃO PODE TUDO. ATO CONTÍNUO, JUÍZES QUE TRAMAM SENTENÇAS COM A ACUSAÇÃO SÃO TÃO BANDIDOS QUANTO AQUELES QUE ESTÃO SOB SEU JULGAMENTO

STF decide hoje se íntegra das mensagens vazadas da Lava Jato será compartilhada com defesa do ex-presidente Lula   O que veio à tona até agora revela uma cordilheira de ilegalidades cometidas por procuradores em conluio com um juiz De cara, é bom que se diga que não se trata de defender simplesmente os direitos constitucionais     de um ex-presidente. Nem tão pouco isentar o Partido dos Trabalhadores dos crimes cometidos por alguns de seus próceres. Mas grita a necessidade de dizer que o Ministério Público pode muito mas não pode tudo. Especialmente trocar mensagens pilantras, à margem da lei, com o juiz do caso. Lula ou Bolsonaro? Pouco importa. Ninguém pode ser condenado por obra da combinação de ações entre um Juiz e o Ministério Público como se os dois pudessem, desavergonhadamente, atuar como uma quadrilha de inquisidores, prontos para levar à fogueira os inimigos de sua visão de mundo. O trecho entre aspas que reproduzo a seguir foi escrito por este colunista há ma...

CRÔNICAS DE ONDE EU VIM: O PRIMEIRO FIGO

  O filho de Seu Adnaer e Dona Edna é como um fruto apressado do verão, que amadurece sozinho em junho, muito antes dos comuns que só aparecem lá para agosto   Peixe maior que o aquário, José Eduardo é um talento esperando para nos deixar     O figo prematuro,que nasce antes do verão e que a gente vê e logo colhe e, quando o tem na  mão,o devora; será sempre o mais saboroso. Sozinho, ele amadurece em junho, muito antes dos comuns que só aparecem lá para agosto. O primeiro figo é tão único que já foi título de um dos mais conhecidos textos da poetisa americana Edna St. Vincent Millay. Edna, uma mulher de espírito livre , à frente de seu tempo ,  que morreu em 1950 e por cuja obra sou perdidamente apaixonado,  ensinava, nos quatro versos de “O Primeiro Figo” :    “Minha vela queima nos dois lados e não vai durar a noite inteira.  Mas ah, meus amigos, oh meus inimigos –  Que luz adorável ela dá!”   O filho de seu Adnaer ...

CRÔNICAS DE ONDE EU VIM: COM QUANTAS VELHACARIAS SE FAZ UMA MATÉRIA BANDIDA?

  Tão independente quanto um adolescente que depende do pai até para o “Neve”, Jornal O Guaíra publica matéria que tenta deslegitimar campanha de José Eduardo   Por trás da velhacaria, as digitais da jornalista que serviu a campanha de Claudio Armani sem deixar a redação do periódico   Quem depende de emprego na redação de um pasquim que sempre foi mal das pernas merece toda a minha desconfiança. Se não merece a sua, o problema não é meu. Com quantas velhacarias se faz uma matéria tendenciosa? Simples. Com tantas quantas forem necessárias. É assim que o periódico dos Lacativa, onde já bati ponto há quase 30 anos, presta-se a posar de independente sob os holofotes enquanto, atrás das cortinas, sempre passa o chapéu quando a coisa aperta.     Até onde se sabe foram incontáveis as vezes que os “imparciais” do “jornal a serviço da comunidade” pediram socorro ao prefeito José Eduardo Coscrato Lelis; mesmo antes que o filho de seu Adnaer e Dona Edna chegasse ao comand...

CRÔNICAS DE ONDE EU VIM: “CONVERSEI” COM O PRESIDENTE JUSCELINO E ELE ME CONVENCEU DE QUE JOSÉ EDUARDO FOI GIGANTE NO TOM CONCILIADOR DE SUA POSSE

  Mesmo diante do golpismo atávico de seus adversários, prefeito reeleito de Guaíra (SP) optou por ser o que se espera de uma liderança autêntica: o timoneiro dos bons tempos e da pacificação da sociedade   Fina educação recebida em casa coloca o filho de Seu Adnaer e Dona Edna a anos-luz de distância de todos os seus opositores   Juscelino Kubitschek , o maior presidente, a meu juízo, da história republicana brasileira, morreu em 1976 em um acidente automobilístico em circunstâncias controversas na Via Dutra, entre São Paulo e Rio de Janeiro. Seu corpo foi enterrado na cidade que ele fundou por mudar, de forma histórica, o eixo do desenvolvimento nacional. Antes de sua morte, JK, o “Artista do Impossível”,  enfrentou toda “sorte” de perseguições e humilhações impostas pelos militares do Golpe de 64, que cassaram seu mandato como Senador depois da presidência brilhante e a fundação de Brasília. Juscelino foi vítima de interrogatórios arbitrários e ficou proibido...

CRÔNICAS DE ONDE EU VIM: AO APELAR PARA O CAOS INSTITUCIONAL, SEM PERCEBER, “MADAME MIM” ENTREGOU A EXPERIÊNCIA DE SER PREFEITO AOS SEUS “ARQUI-INIMIGOS”

José Reinaldo governou por mais de vinte dias e agora Edvaldo Morais está completando um mês no cargo   Enquanto  isso, José Eduardo, ao contrário do que se imagina, curte o afastamento transformando o “inferno astral” em um  sabático de reaproximação com a família, noites de amor com Elaine e foco nos negócios particulares enquanto aguarda um retorno que, se confirmado, será  no mínimo triunfante A política escreve certo por golpes tortos. É por isso que é uma bobagem imensa desperdiçar energia com especulações sobre  o desfecho do labirinto jurídico que cerca o segundo mandato  do prefeito reeleito de Guaíra (SP) – é a   primeira vez que isso acontece nos  quase 100 anos de história do município – José Eduardo Coscrato Lelis. As acrobacias interpretativas dos “órgãos de imprensa” locais, dos chapas brancas aos pseudoindependentes; sobre os “prováveis” destinos do filho de Seu Adnaer e Dona Edna desde ...